Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Chamada de minimajor por conta de franquias como Crepúsculo e Jogos Vorazes, a Lionsgate vai ampliar ainda mais seu poder de fogo em Hollywood graças a um acordo com a chinesa Hunan TV, que deve injetar US$ 375 milhões nas suas produções dos próximos três anos. A parceria com o canal foi anunciada com pompa em uma reunião com 300 executivos na cidade de Changsha, na China, nesta quarta, dia 18.
O compromisso prevê que o canal, o mais assistido das províncias chinesas, contribua com um quarto do financiamento dos filmes da Lionsgate previstos para os próximos anos. O estúdio já soma US$ 1,5 bilhão nos orçamentos de sua cartela para o período, que inclui a continuação de Truque de mestre, a aventura Gods of Egypt, com Gerard Butler, e o thriller sobrenatural The last witch hunter, com Vin Diesel.
Os recursos serão oriundos do East West Bank e do Bank of China, tendo como investidora a TIK Films, subsidiária da Hunan. Segundo o acordo, a TIK ganha a opção de lançar até quatro filmes da parceria ao ano no território chinês, com a Leomus Pictures como codistribuidora. Também está prevista a possibilidade de as companhias envolvidas produzirem longas na China e desenvolverem formatos para a televisão.
Na cerimônia de anúncio do acordo, a Hunan destacou sua intenção de entrar de forma agressiva no mercado de produção para cinema a partir deste ano. Em outubro, a empresa contratou Ethan Hsu, ex-Serenity Entertainment, para comandar seus esforços, que incluem títulos falados em mandarim.
Em entrevista para a Variety, o CEO da Lionsgate, Jon Feltheimer, contou que recentemente negociou com diversas empresas chinesas, entre elas a Huayi e Wanda, e não afasta a possibilidade de outras parcerias surgirem. A lista dos colaboradores da minimajor em outros países incluem a Televisa, o Studiocanal e a Netflix. No Brasil, seus ftítulos são distribuídos nos cinemas pela Paris Filmes.
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