Hackers exigem veto a exibição de filme da Sony

Hackers exigem veto a exibição de filme da Sony

Redação
09 dez 14

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Divulgação

Enquanto seguem as investigações sobre o recente vazamento de dados confidenciais da Sony Pictures, vão se tornando cada vez mais explícitas as evidências de que os ataques virtuais partiram de território norte-coreano. A hipótese vem do fato de que, dentre vários filmes acessados no servidor da major (como os inéditos Annie e Para sempre Alice), A entrevista (foto) não surge na lista das produções que vazaram. Curiosamente, a comédia estrelada por Seth Rogen e James Franco tem como mote a trama sobre uma dupla de jornalistas que consegue uma entrevista com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, sendo orientados posteriormente pela CIA para executá-lo.

Em uma nova postagem ameaçadora na web, hackers do grupo GOP (sigla para Guardiões da Paz) publicaram novos dados, que seriam oriundos do sistema da Sony, em que pedem para que A entrevista não seja exibido nos cinemas. Caso seja confirmada a relação entre a nova ameaça e o primeiro vazamento, segue fortalecida a suspeita de que os "piratas" sejam norte-coreanos revoltados com o filme americano.

Oficialmente, o governo da Coreia do Norte nega que tenha invadido o servidor do estúdio americano, mas, em comunicados, admitiu que a ação pode ter sido conduzida por algum "simpatizante ou partidário do regime local". Ontem, dia 8, mais dados da Sony foram espalhados na internet, como informações pessoais de mais de 40 mil funcionários, números de telefone de atores, como Brad Pitt, e trechos de roteiros de produções que sequer tiveram suas filmagens iniciadas.