Um dos filmes mais aguardados do ano, A Bela e a Fera (Disney) finalmente chega ao circuito nesta semana. O longa, que combina a nostalgia do clássico animado de 1991 à recente popularidade das versões em live-action de contos de fada, será exibido em 4,2 mil cinemas dos Estados Unidos e a previsão é de que faça entre US$ 120 milhões e US$ 140 milhões de sexta a domingo. O resultado, se confirmado, garantirá a ele o posto de maior abertura do ano até agora, bem à frente dos US$ 88,4 milhões de Logan (Fox).

De acordo com o site de ingressos online Fandango, A Bela e a Fera tem apresentado número robustos de venda antecipada – o filme é o mais vendido da empresa até hoje entre os títulos para toda a família, e já ultrapassou blockbusters como Vingadores – Era de Ultron (2015) e Capitão América – Guerra Civil (2016) no mesmo período de vendas.

Fora dos EUA, ainda nesta semana, a história de amor entre uma garota e uma criatura monstruosa será lançada em aproximadamente 70% do mercado global, incluindo territórios importantes como China, Rússia (onde foi classificado como proibido para menores de 16 anos por incluir um personagem gay), Brasil, Espanha, México e Reino Unido. No mercado internacional, deve arrecadar entre US$ 80 milhões e US$ 110 milhões, o que significa que o longa deve totalizar cerca de US$ 240 milhões globais em seu primeiro fim de semana.

A Disney investiu US$ 160 milhões para produzir o longa, que tem direção de Bill Condon (A Saga Crepúsculo). Na trama, Emma Watson (Harry Potter) divide as atenções com Dan Stevens (Downtown Abbey) nos papéis principais. Luke Evans, Josh Gad, Emma Thompson, Ian McKellen e Ewan McGregor completam o elenco. O live-action estreia no Brasil nesta quinta, 16.

Opção de baixo custo

É provável que A Bela e a Fera domine os multiplexes, mas outro lançamento pode chamar a atenção de um público mais velho, The Belko Experiment (BH Tilt). Com roteiro do aclamado cineasta James Gunn (Guardiões da Galáxia) e direção de Greg McLean (Wolf creek), o terror de baixo orçamento é mais um experimento da produtora Blumhouse (Uma noite de crime) para encontrar caminhos viáveis de levar filmes pequenos para grandes audiências.

O longa será exibido em 1,3 mil cinemas, e os produtores esperam conseguir US$ 4,2 milhões na abertura com a história de 80 americanos presos em um escritório em Bogotá, na Colômbia, e que são ordenados por uma voz no interfone a matar uns aos outros em uma demonstração letal (e darwinista) de sobrevivência dos mais aptos. The Belko Experiment ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

Circuito alternativo

T2 Trainspotting (TriStar), sequência do aclamado Trainspotting – Sem limites (1996), também será lançado nesta sexta, mas em um circuito restrito a cinco salas de Los Angeles e Nova York, que deve ser expandido mais tarde. Como no original, o filme conta com Danny Boyle na direção e Ewan McGregor no elenco principal. Ele vive Mark Renton, que reencontra sua turma de amigos disfuncionais vinte anos depois. Aqui, o novo Trainspotting estreia no dia 23.

Outra opção para o público fora do grande circuito é o novo trabalho de Terrence Malick (A árvore da vida), Song to song, que traz dois triângulos amorosos que se entrecruzam no cenário musical de Austin, no Texas. O elenco é invejável: Michael Fassbander, Natalie Portman, Ryan Gosling, Rooney Mara e Cate Blanchett. Mas ainda não há previsão de lançamento no Brasil.