Nova aposta da Disney abre em 1,2 mil salas

Nova aposta da Disney abre em 1,2 mil salas

Gustavo Leitão
15 mar 17

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Divulgação

Versão da animação: efeitos digitais e canções

Cercada de expectativa, chega a 1,2 mil salas brasileiras nesta quinta-feira, dia 16, a versão live-action de A Bela e a Fera. O novo arrasa-quarteirão da Disney desembarca em um circuito já aquecido pelos blockbusters Logan (Fox) e Kong – A Ilha da Caveira (Warner), mirando a liderança do fim de semana.

Será um lançamento global para o longa baseado na animação de 1991 – confira aqui -, turbinado pelos ingressos premium dos formatos especiais. No circuito de estreia por aqui, 70% das salas terão exibição em 3D. O filme ocupa ainda 35 espaços com 4D (movimento de cadeiras) e as 12 telas IMAX.

Na versão de carne e osso, Emma Watson, da franquia Harry Potter, vive a garota que vai procurar o pai desaparecido em um castelo onde vive uma criatura monstruosa. Na verdade, a Fera é um príncipe vítima de um feitiço que só o amor pode curar. Dan Stevens (da série Legion) encarna a besta, construída com efeitos digitais. Como no original, os números musicais são outro atrativo.

Comédia com James Franco

Com a estreia grandiosa, nenhum filme de circuito amplo foi marcado para o fim de semana. Há, no entanto, outros 12 lançamentos dispersos pelo país. O único de porte médio é a comédia Tinha que ser ele? (Fox), com 116 salas. James Franco interpreta um bilionário do Vale do Silício que recebe a visita do futuro sogro (Bryan Cranston), com quem bate de frente. A abertura nos Estados Unidos superou as expectativas, apesar das críticas medianas.

Em 30 salas, entra o documentário brasileiro Jonas e o circo de lona, de Paula Gomes, sobre um menino que enfrenta o desafio de amadurecer enquanto sonha com o picadeiro. Exibido em festivais pelo mundo, o filme faz parte da Sessão Vitrine Petrobras, que tem sessões limitadas e preços populares.

A comédia La vingança (Downtown/Paris), coprodução do Brasil com a Argentina filmada nos dois países, mostra a jornada de uma dupla de amigos para se vingar da traição da namorada de um deles. O circuito é de 20 salas. No elenco, Felipe Rocha, Leandra Leal e Daniel Furlan.

Do circuito de festivais

Com previsão de 12 salas, entra também o drama franco-belga O filho de Joseph (Supo Mungam), com Mathieu Amalric, exibido em Berlim. Em outras 12, espalhadas por São Paulo, Brasília e Recife, chega Era o Hotel Cambridge (Vitrine), novo longa de Eliane Caffé (Narradores de Javé) premiado no Festival do Rio e Mostra de São Paulo. O retrato do cotidiano de refugiados e sem teto em um prédio do centro da capital paulista nasceu de um coletivo instalado na locação.

Desembarcam ainda nos cinemas o documentário Pedro Osmar, prá liberdade que se conquista (dist. própria), sobre o multiartista paraibano, em oito salas; os dramas franceses Fátima (Imovision), ganhador de três César, em seis telas de São Paulo, Rio e Porto Alegre, e Os cowboys (Bonfilm), exibido em Cannes, em quatro do Rio e São Paulo.

Por último da lista, vêm o drama político brasileiro Com os punhos cerrados (Pique-Bandeira Filmes), dos irmãos Pretti e Pedro Diogenes, exibido em Locarno, com quatro salas de São Paulo, Fortaleza, Goiânia e Porto Alegre; os documentários Por um punhado de dólares – Os novos emigrados (Elo Company), sobre a vida de migrantes, com três (São Paulo, Rio e Brasília), e Estopô balaio (Bela Filmes), retrato de um coletivo numa região degradada de SP, com duas (São Paulo e São Luís), além do circuito SP Cine. A animação brasileira História antes de uma história (Polifilmes/SP Cine) não teve programação divulgada.