Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Em apenas seis dias de disponibilidade oficial nas plataformas GooglePlay e YouTube Movies, a comédia A entrevista, com Seth Rogen e James Franco, já se tornou o título n° 1 do ano no formato video on demand. A notícia, divulgada por um porta-voz do Google na segunda-feira, 29 de dezembro, vem na esteira da polêmica causada pelas ameaças de hackers norte-coreanos à Sony, distribuidora do filme, uma sátira ao regime do país, que faz troça do ditador Kim Jong-un.
O clima pesado, com ameaças de ataques terroristas aos cinemas, levou a um lançamento atípico, conduzido basicamente por via digital, na quarta-feira, 24 de dezembro, mesmo dia em que cerca de 300 salas de pequenas cadeias começavam a exibir o filme (a opção por lançá-lo simultaneamente em video on demand e a possibilidade de terrorismo afastaram os grandes exibidores). O resultado é que A entrevista faturou bem mais online do que em cinemas: foram US$ 15 milhões contra US$ 2,8 milhões. Analistas de mercado, contudo, não consideram que isto represente uma mudança de paradigma para a indústria. A visão generalizada é de que o caso é cheio demais de aspectos tremendamente particulares para que possa servir como exemplo.
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