Referência
no mercado de
cinema no Brasil
A uma aposta de distância do fim de ano - o drama Invencível, de Angelina Jolie - a Universal já celebra, ao lado de investidores, a arrecadação de US$ 634 milhões (contabilizando também outras divisões da NBCUniversal além do estúdio) nos Estados Unidos em 2014, bem superior aos US$ 483 milhões do mesmo período em 2013. O número, no fechamento de dezembro, deve alcançar um recorde. O crescimento anual em renda não seria um fato novo para uma major, mas nesse caso específico aponta para uma tendência curiosa deste ano: ele se apoiou em uma série de produções de médio custo, quase nenhuma delas acima dos US$ 40 milhões. O assunto foi tema de um texto da Forbes.
Enquanto o ano anterior contou com grandes títulos como Velozes e furiosos 6 e Meu malvado favorito 2, em 2014 a distribuidora investiu em produções mais modestas, como Débi e Lóide 2 (orçamento de US$ 35 milhões, renda de US$ 116 milhões no mundo), Lucy (US$ 40 milhões/US$ 458 milhões, na foto), Vizinhos (US$ 18 milhões/US$ 268 milhões) e Uma noite de crime - Anarquia (US$ 9 milhões/US$ 110 milhões). Dos quinze longas lançados no ano pelo estúdio, apenas Drácula – A história nunca contada e Sem escalas tiveram orçamento superior a US$ 40 milhões. A diversidade e controle de gastos foram uma maneira de minimizar os potenciais danos de um fracasso.
Para 2015, Velozes e furiosos 7, Minions e Jurassic World são alguns dos títulos que integram a programação da distribuidora.
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