Lívio Tragtenberg

Compositor e saxofonista, foi premiado no Festival de Brasília pela trilha sonora de Brava gente brasileira (2001), de Lúcia Murat. Neste mesmo ano fez também a música de Latitude zero, de Toni Venturi. Seu parceiro mais constante no cinema tem sido Júlio Bressane, para quem compôs as trilhas de Os sermões (1999), Miramar (1997), O mandarim (1995), além do episódio Quem seria o feliz conviva de Isadora Duncan?, do longa Oswaldianas (1991). Com Wilson Sukorski fez as trilhas de Um céu de estrelas (1997) e Através da janela (2000), ambos de Tata Amaral, e de Bocage, triunfo do amor (1997), de Djalma Limongi Batista. Os curtas Caramujo/Flor e O enigma de um dia, de Joel Pizzini, também têm trilha sonora de sua autoria. Assinou a música de Contra todos (2004), filme de estréia de Roberto Moreira, que arrebatou diversos prêmios, dentre eles o de melhor filme segundo o Júri Oficial do Festival do Rio 2004. É também autor de textos teóricos sobre música, como Artigos Musicais, Contra-ponto e Música de Cena. Tem lançada em CD a trilha sonora que compôs em conjunto com Wilson Sukorski para o clássico filme mudo brasileiro São Paulo, a symphonia da metrópole (1929), por ocasião da apresentação da cópia restaurada pela Cinemateca Brasileira em 1997. Seus trabalhos masi recentes estão nos longa-metragens Filmefobia. de Kiko Goifman, e Quanto dura o amor? (2009), de Roberto Moreira.