Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Escritor e roteirista, já participou do roteiro de diversos longas-metragens. Fez sua primeira contribuição ao cinema em 1976, como co-roteirista de um filme baseado em um livro de sua autoria, Lúcio Flávio - o passageiro da agonia, de Hector Babenco. Nascido em São Luiz, Maranhão, em 1932, aos 16 anos começou a trabalhar com jornalismo, e em 1954 transferiu-se para o Rio de Janeiro para trabalhar na Revista da Semana. A partir daí, passou pelas redações de diversos jornais e revistas, como O Jornal, Manchete, Diário Carioca, Última Hora, Correio da Manhã, e, depois, em São Paulo, Folha de São Paulo e Diário do Grande ABC, totalizando mais de 20 anos como repórter de polícia. Seu livro Infância dos mortos foi o ponto de partida de um dos filmes brasileiros de maior reconhecimento internacional, Pixote, a lei do mais fraco (1980), de Hector Babenco, roteiro feito em parceria com Jorge Durán e Babenco. Participou ainda dos roteiros de O caso Cláudia (1979), de Miguel Borges, Amor bandido (1979), de Bruno Barreto, Noite(1985) de Gilberto Loureiro, O homem da capa preta (1986), de Sérgio Rezende, e Quem matou Pixote? (1996), de José Joffily. Seus livros mais conhecidos, além dos dois já citados, são Aracelli, meu amor, Em carne viva (sobre Zuzu Angel e seu filho Stuart Angel), Elza Soarez - cantando para não enlouquecer e O anjo da fidelidade (sobre Gregório Fortunato, guarda-costas de Getúlio Vargas), além dos infanto-juvenis A gang do beijo, Praça das Dores, sobre a chacina na Candelária em 1993, A hora do morcego e Gugu Mania. Atualmente, se dedica ao roteiro de mais um longa-metragem, Amazônia holocausto, baseado em seu livro O verão dos perseguidos, que deverá ser dirigido pelo italiano Stelvio Rosi.
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