Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Um nome que está no centro da história do cinema brasileiro desde a década de 1960. Como produtor, tem em seu currículo uma enorme lista de títulos importantes, incluindo um dos filmes mais vistos da história do cinema brasileiro, Dona Flor e seus dois maridos (1976), de Bruno Barreto, que atraiu mais de 10 milhões de espectadores. Sempre presente na formulação de políticas para a produção nacional, tem sido líder da busca de soluções para a auto-sustentabilidade da indústria audiovisual no país. Nascido em 1928, na cidade de Sobral, no interior do Ceará, descobriu sua vocação cinematográfica como fotógrafo da revista O Cruzeiro, durante a cobertura das filmagens de Barravento, o primeiro filme de Glauber Rocha, no interior da Bahia, em 1961. Entrou efetivamente para o meio quando escreveu, junto com Roberto Farias, o roteiro de O assalto ao trem pagador (1962). Fez a fotografia de Vidas secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos, clássico do Cinema Novo, prêmio da crítica no Festival de Cannes de 1964. Em 1965, abandonou de vez o jornalismo e passou a dedicar-se exclusivamente ao cinema, fundando a Difilm, uma distribuidora que reunia vários diretores do Cinema Novo. Em seguida, fundou a L.C. Barreto, com a qual realizou alguns dos mais importantes títulos do cinema nacional. Foi coprodutor de Terra em transe (1967), de Glauber Rocha, prêmio da crítica no Festival de Cannes de 1967, e produtor de, entre muitos outros títulos, Bye bye Brasil (1979), de Carlos Diegues, e Memórias do cárcere (1983), de Nelson Pereira dos Santos, também premiado pela crítica em Cannes. Já levou o país duas vezes à festa do Oscar, com filmes dirigidos por seus filhos:
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