Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Diretor da distribuidora independente Downtown Filmes. Começou a trabalhar em cinema como assistente de produção, assistente de direção ou diretor de produção em diversos filmes, entre eles, Bye, bye, Brasil (1978), de Carlos Diegues, Eu te amo (1980), de Arnaldo Jabor, Inocência (1983), de Walter Lima Jr. e Ópera do malandro (1985), de Ruy Guerra. Em 1991, associou-se à Lumière, e à frente da distribuidora, lançou mais de 100 filmes que juntos totalizaram mais de 20 milhões de ingressos. Em 1996, a Lumière fechou um acordo com a Miramax, braço independente da Disney, e, a partir daí, lançou no Brasil sucessos como O paciente inglês (1996). A partir do fim dos anos 90, a empresa passou a apostar também no cinema nacional: foi coprodutora de Pequeno dicionário amoroso (1996), de Sandra Werneck, e de O Trapalhão e a luz azul (1999), de Paulo Aragão; além de codistribuidora de vários outros, como Central do Brasil (1998), de Walter Salles. Em 2002, a empresa atingiu a liderança no market share de filmes nacionais (52%). No fim de 2005, Bruno fundou a distribuidora Downtown Filmes, que entrou no mercado com o documentário francês A marcha dos pingüins (2005). A partir de 2008, a Downtown Filmes passou a operar em parcerias com outras distribuidoras, como Sony Pictures e Paris Filmes. É responsável, junto com a Paris, pela distribuição das duas maiores bilheterias do cinema nacional, Os dez mandamentos (2016) e Nada a perder (2018).
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