Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Diretor com um estilo de cinema poético e ensaísta, como demonstram os filmes Os sermões (1989), Miramar (1997), São Jerônimo (1998) e Dias de Nietzsche em Turim (2001). Nascido no Rio de Janeiro em 1946, começou como assistente de direção em Menino de engenho (1965), de Walter Lima Jr., e, logo em seguida, dirigiu os curtas Lima Barreto, trajetória e Bethania bem de perto (ambos em 1966). Em 1967, dirigiu seu primeiro longa-metragem, Cara a cara. Em 1969, fundou com Rogério Sganzerla a produtora Bel Air, realizando, quase ao mesmo tempo, dois filmes: O anjo nasceu (em sete dias de filmagem) e Matou a família e foi ao cinema (em 12 dias), que se tornaram clássicos do então chamado Cinema Marginal. No ano seguinte, dirigiu mais três filmes e, ao ser exilado, continuou filmando em Londres e Marrocos. Retornou ao Brasil e dialogou com a chanchada em O rei do baralho (1972), e também com a música e a literatura nos filmes produzidos nos anos 80 e 90. Em 2001, recebeu um prêmio no Festival de Veneza com Dias de Nietzsche em Turim. No ano seguinte, foi homenageado com a edição de um livro e a retrospectiva completa de sua obra no Festival de Turim, na Itália. O Fantasporto concedeu, em 1999, um prêmio especial por sua carreira. Venceu o candango de melhor filme no Festival de Brasília em quatro ocasiões: Cleópatra; Filme de Amor; Miramar; e Tabu.
Filmografia selecionada:
Diretor e roteirista
© Filme B - Direitos reservados