Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Um dos principais nomes surgidos na década de 1990 e um dos cineastas brasileiros mais conhecidos no mercado internacional. Seu terceiro longa-metragem, Central do Brasil (1998), acumulou mais de 40 prêmios, entre eles o Urso de Ouro de melhor filme e o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim de 1998, além do Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira, em 1999. Central ainda ficou entre os cinco finalistas para a disputa do Oscar de melhor filme estrangeiro e recebeu uma rara indicação para uma atriz não-americana, Fernanda Montenegro. Em 1985, em parceria com seu irmão, o documentarista João Moreira Salles, fundou a VideoFilmes, onde produziu trabalhos de cineastas veteranos (Eduardo Coutinho e Nelson Pereira dos Santos) e da nova geração (Karim Aïnouz, Sérgio Machado, Luiz Fernando Carvalho e Eduardo Valente, entre outros. Com Terra estrangeira (1996), iniciou uma longa parceria com Daniela Thomas, com quem codirigiu vários longas e curtas. Participou da competição do Festival de Cannes com Diários de motocicleta (2004) e Linha de passe (2008), esse último também codirigido com Daniela. O filme deu a Sandra Corveloni o prêmio de melhor atriz. Em 2010, foi convidado pelo cineasta americano Francis Ford Coppola a dirigir uma adaptação para o cinema de On the Road, clássico da literatura beatnik de Jack Kerouac. O resultado foi Na estrada, longa estrelado por Garrett Hedlund e Kirsten Stewart, selecionado para a competição à Palma de Ouro no Festival de Cannes 2012. Salles já recebeu dois prêmios pelo conjunto da obra: em 2009, ganhou o prêmio Robert Bresson no Festival de Veneza; e em 2014, foi contemplado com o Marc´Aurelio d´Oro no Festival de Cinema de Roma.
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