Zezé Motta

Cristina Granato

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Atividade: 
Atriz

Atriz e cantora, despontou no papel-título do longa Xica da Silva (1975), de Carlos Diegues, que lhe rendeu o Candango de melhor atriz no Festival de Brasília. O filme fez de Zezé Motta uma das referências do cinema brasileiro. Nascida no interior fluminense, em 1944, transferiu-se para o Rio de Janeiro ainda criança. Passou pelo Teatro Tablado, de Maria Clara Machado, e no fim dos anos 1960 atuou em importantes peças teatrais, como Roda viva. Sua estreia no cinema aconteceu no longa Em cada coração um punhal (1969), de João Batista de Andrade e Sebastião de Souza. Com a comédia Vai trabalhar, vagabundo (1973), de Hugo Carvana, vive a fase mais fértil de sua carreira. Atuou em comédias eróticas, dramas familiares, de temática negra e filmes infantis. Na década de 90, trabalhou em vários filmes do cineasta Carlos Diegues, como Tieta do Agreste (1996) e Orfeu (1999). Também participou do elenco de novelas e misséries. Criou e dirige o CIDAN (Centro de Informação e Documentação do Artista Negro), uma ONG voltada para a valorização do ator negro. No I Grande Prêmio Brasil de Cinema (2000), recebeu um troféu-homenagem por sua trajetória e contribuição à cultura brasileira.

Filmografia selecionada
 

  • O nó do diabo (2016), de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé, Jhésus Tribuzi
  • Gonzaga, de pai para filho (2012), de Breno Silveira
  • Bróder (2010), de Jeferson De
  • Xuxa e o mistério da Feiurinha (2009), de Tizuka Yamasaki
  • Deserto Feliz (2007), de Paulo Caldas
  • Quanto vale ou é por quilo (2005), de Sérgio Bianchi
  • Viva sapato! (2004), de Luiz Carlos Lacerda
  • Xuxa e o tesouro da cidade perdida (2004), de Moacyr Góes
  • Cronicamente inviável (2002), de Sérgio Bianchi
  • Orfeu (1999), de Carlos Diegues
  • O testamento do senhor Napumoceno (1997), de Francisco Manso
  • Tieta do Agreste (1996), de Carlos Diegues
  • Dias melhores virão (1989), de Carlos Diegues
  • Quilombo (1984), de Carlos Diegues
  • Águia na cabeça (1983), de Paulo Thiago
  • Tudo bem (1978), de Arnaldo Jabor
  • A força de Xangô (1977), de Iberê Cavalcanti
  • Cordão de ouro (1976), de Antônio Carlos da Fontoura
  • Um varão entre as mulheres (1975), de Victor Di Mello
  • Banana mecânica (1974), de Carlos Imperial
  • Vai trabalhar, vagabundo (1973), de Hugo Carvana
  • Cleo & Daniel (1970), de Roberto Freire
  • Em cada coração um punhal (1969), de João Batista de Andrade e Sebastião de Souza