Roberto Bomtempo

Ator carioca nascido em 1963, começou como contra-regra, aos 19 anos, na peça A receita do sucesso, de Mauro Rasi. Terminou o segundo grau e fez vestibular para engenharia, mas passou a dedicar-se integralmente ao teatro. Em 1986, ingressou no cinema como assistente de Ipojuca Pontes em Pedro Mico. No mesmo ano atuou em Banana split, de Paulo Sérgio Almeida, seu primeiro longa-metragem como ator. Durante dez anos, dirigiu grupos teatrais voltados para o público jovem. Também trabalhou como assistente de direção de Walter Lima Jr. na minissérie Capitães de areia, da TV Bandeirantes, e no longa Manobra radical (1992), de Elisa Tolomelli. Sua experiência com grupos teatrais juvenis o habilitou para preparar o elenco infantil de Como nascem os anjos (1996), de Murilo Salles e Uma aventura do Zico (1998), de Antonio Carlos da Fontoura. Já participou de mais de 20 filmes como ator, destacando-se em Quem matou Pixote? (1996), premiado no Festival de Cartagena, e A maldição do Sanpaku (1992), prêmio de ator coadjuvante no Festival de Brasília, ambos de José Joffily. Possui uma carreira sólida também na TV, onde atuou em novelas como A padroeira, de Walcyr Carrasco, e minisséries como A casa das sete mulheres, de Maria Adelaide Amaral. Em 2005, estreou na direção de longa-metragem com Depois daquele baile.

Filmografia selecionada:

Ator

• Mão na luva (2013), de Roberto Bomtempo e José Joffily.
• Ponto final (2011), de Marcelo Taranto
• Achados e perdidos (2007), de José Joffily
• Manhã transfigurada (2005), de Sérgio de Assis Brasil
• Dois perdidos numa noite suja (2002), de José Joffily
• Tolerância (2000), de Carlos Gerbase. Prêmio de melhor ator no Festival de Miami de 2001.
• Cronicamente inviável (2000), de Sérgio Bianchi
• O cego que gritava luz (1998), de João Batista de Andrade
• Quem matou Pixote? (1996), de José Joffily. Prêmio de melhor ator no Festival de Cartagena.
• Menino maluquinho (1996), de Helvécio Ratton
• Guerra de Canudos (1996), de Sergio Rezende
• A maldição do Sanpaku (1992), de José Joffily. Prêmio de ator coadjuvante no Festival de Brasília.
• Barrela: escola de crimes (1991), de Marco Antônio Cury
• Lamarca (1994), de Sergio Rezende
• Banana split (1986), de Paulo Sérgio Almeida

Diretor

• Mão na luva (2013). Codirigido com José Joffily.
• Depois daquele baile (2005)
• O caso da erva galhuda (2002). Curta-metragem.