Warner adia sequências de 'Aquaman' e 'Shazam'

Warner adia sequências de 'Aquaman' e 'Shazam'

Redação
25 ago 22

Os problemas enfrentados pela Warner atualmente causaram o adiamento de dois blockbusters importantes para o mercado: Aquaman 2 e Shazam! 2.

No caso do super-herói aquático, a mudança é de mais de oito meses: foi de março para 25 de dezembro de 2023. Já Shazam, que chegaria em dezembro deste ano, agora estreia por aqui apenas no dia 16 de março de 2023.

A Warner Bros. Discovery anunciou a decisão nesta quarta-feira, 25, com o objetivo de espalhar por um período maior de tempo os custos de marketing com a distribuição dos longas, segundo a imprensa internacional.

O primeiro Aquaman arrecadou mais de US$ 1,1 bilhão no mundo em 2018, e Shazam, US$ 366 milhões em 2019.

Divulgação
'Shazam' e 'Aquaman'

Os adiamentos surgem poucas semanas após a notícia de o estúdio ter engavetado o filme Batgirl — além de projetos de animação — para economizar em impostos, mesmo após ter investido US$ 90 milhões na produção.

O terror Salem’s Lot, baseado na obra de Stephen King, inicialmente previsto para abril de 2023, também foi adiado, mas a nova data ainda não foi divulgada.

O próximo grande lançamento da Warner será Adão Negro, marcado para 20 de outubro deste ano. É o filme que deve interromper o vácuo de blockbusters que o mercado enfrenta hoje.

Demissões na Europa

Desde a fusão entre Warner Bros. e Discovery, a meta do novo CEO, David Zaslav, é cortar gastos, o que inclui, ainda, evitar produzir obras de grande orçamento para o streaming. No próximo ano, o conglomerado vai lançar uma nova plataforma, ainda sem nome, que irá englobar os catálogos da HBO Max e da Discovery+.

As transformações institucionais também causaram a demissão de 29 funcionários europeus, entre eles altos executivos, confirmou o conglomerado nesta quinta-feira, 25.

Alguns destes executivos eram responsáveis pela programação e por conteúdos originais da HBO Max. As demissões já eram esperadas, já que David Zaslav afirmou, recentemente, que pretende economizar US$ 3 bilhões em custos no mundo inteiro. Também é uma consequência da fusão entre HBO Max e Discovery+.

Com isso, a WBD vai continuar investindo em conteúdo europeu, mas deixará de encomendar produções exclusivas para o streaming.