Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Aparentemente, os exibidores não estão se regozijando com a recente queda da Netflix. Pelo contrário: estão abrindo seus braços para a empresa. Na CinemaCon, o presidente da NATO, John Fithian, citou a perda de assinantes e de valor de mercado que a companhia reportou há pouco tempo.
Essa queda enfraqueceu a lógica que reinava na indústria de que entrar de cabeça no streaming era o caminho para agradar os acionistas. Enquanto alguns especulam que isso poderia beneficiar o modelo theatrical tradicional, o CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, foi além, dizendo que não está pronto para aglutinar toda a indústria audiovisual no streaming.
John Fithian reforçou o tom conciliador em uma fala: “eu represento os donos de cinema. Mas a Netflix? Nós amamos esses caras. Ted Sarandos sabe mais de filmes e TV que qualquer um de Hollywood. Ele é enlouquecido por seu conteúdo”.
O executivo disse que, “se esse for o caminho que a Netflix escolher, os cinemas estão abertos a exibir filmes deles numa escala mais ampla” – até então, os lançamentos da Netflix nos cinemas foram em circuito limitado.
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