Cinépolis aposta em lançamentos exclusivos

Cinépolis aposta em lançamentos exclusivos

Thiago Stivaletti
24 mar 16

Imagem destaque

Divulgação

A luneta do tempo, lançado nesta semana pela Cinépolis

Segundo maior grupo exibidor do Brasil, com 44 cinemas e 341 salas pelo país (11,5% do market share, nos dados fechados de 2015), a Cinépolis vem apostando em lançamentos exclusivos em seu circuito.

O primeiro lançamento, em dezembro do ano passado, foi o drama religioso americano Quarto de guerra, em parceria com a distribuidora independente Canzión. O longa estreou com excluisividade em 89 salas de 42 cinemas da rede (quase todo o seu circuito) e fez 158 mil espectadores nas duas primeiras semanas. A partir da terceira, começou a ser exibido também em salas de outros exibidores, chegando a 104 salas.  Ao final da carreira, o filme registrou a boa marca de 595 mil espectadores – 65% deles na Cinépolis.

“É importante destacar que não estamos atrás apenas de filmes argentinos ou mexicanos. Olhamos os melhores potenciais de oportunidade tanto para o filme quanto para a Cinépolis. Estamos olhando muito os filmes nacionais agora”, explica Paulo Pereira, diretor comercial da rede. Prova disso é o terceiro lançamento da rede, A luneta do tempo, primeiro longa dirigido pelo cantor e compositor Alceu Valença, lançado nesta semana em 14 salas da Cinépolis, boa parte delas no Nordeste, em parceria com distribuidora Fênix.

Antes dele, a rede estreou o drama Little Boy – Além do impossível, comprado da mexicana Televisa e lançado em distribuição própria. Lançado em 36 salas, teve um resultado inferior ao do primeiro, com 7,4 mil espectadores. “Lançamos na data errada, no fim de semana das manifestações, o que acabou atrapalhando o desempenho”, comenta Paulo.

O diretor informa que o próximo lançamento exclusivo da Cinépolis, ainda neste semestre, será um filme infantil, em negociação. “Há alguns produtos que nao chegam no mercado, mas tem o seu potencial. É um nicho a ser explorado”, diz.