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no mercado de
cinema no Brasil
James Bond está de volta e 007 contra Spectre (Sony), 24° filme da franquia, já pode ser considerado o mais caro de todos os tempos na história da série. Ao todo, foram gastos US$ 250 milhões para produzi-lo e mais US$ 100 milhões para a campanha publicitária. Segundo executivos da indústria ouvidos pela Variety, o novo longa do espião secreto precisará alcançar os US$ 650 milhões em bilheterias globais, caso queira garantir seu lucro, já que os apoiadores do filme – um grupo que inclui a MGM e a Eon Productions – terão que dividir a receita com os exibidores.
A missão não é impossível, porém não será tarefa das mais fáceis. Até hoje, menos de 90 títulos atingiram esse total bruto em nível mundial, e apenas 007 - Operação Skyfall (2012), conseguiu ultrapassar a cifra. Apesar disso, é preciso lembrar que, claro, existem outras fontes de renda, como contratos de TV e vendas de entretenimento doméstico, para amortecer a meta de Spectre.
Nos EUA, a estreia está marcada para esta sexta-feira, dia 7, em mais de 3,6 mil cinemas. A projeção, segundo especialistas, é de que o novo filme faça entre US$ 80 milhões e US$ 90 milhões na abertura, podendo chegar aos US$ 230 milhões até o final de sua carreira. A Sony, por outro lado, prefere manter os pés um pouco mais no chão e prevê renda em torno de US$ 60 milhões nos três primeiros dias. Em paralelo, 007 contra Spectre também será lançado em mais 60 mercados internacionais.
Se a previsão se concretizar, Spectre deve abrir abaixo dos US$ 88,4 milhões alcançados por Skyfall em 2012. Entretanto, Skyfall foi a única estreia ampla durante sua primeira semana, ao contrário de Spectre, que terá a concorrência da animação infantil Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, O filme.
Futuro incerto
Este é um momento de transição para a série 007. Recentemente, o astro Daniel Craig insinuou que não deve retornar ao papel que lhe deu fama internacional, e os direitos de distribuição da franquia também estão em jogo. A Sony foi responsável pelos quatro últimos longas de James Bond, mas seu contrato se encerra com Spectre. O estúdio deve propor uma grande oferta para manter consigo os direitos de distribuição, mas o páreo já conta com forte concorrência da Warner, que desde o encerramento das franquias Harry Potter, em 2011, e O hobbit, em 2014, busca uma nova marca de franquia.
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