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Depois de Josh Trank, diretor de Quarteto Fantástico, foi a vez de Cary Fukunaga expor seus desentendimentos com um grande estúdio. Queridinho do momento graças à série True detective, o cineasta recentemente abandonou a adaptação de A coisa (It), best-seller de terror do escritor Stephen King, que estava em produção pela New Line, da Warner. Em entrevista à Entertainment Weekly, ele admitiu que as diferenças artísticas motivaram o afastamento.
“É como em um relacionamento: você pode tentar fazer a outra pessoa ser quem você quer, mas é impossível mudar de verdade”, declarou o diretor, em uma entrevista para promover seu novo filme, Beasts of no nation, produzido pela Netflix.
Ele trabalhava no roteiro em parceria com Chase Palmer há pelo menos três anos. A história sobrenatural é centrada em um grupo de amigos de longa data que volta a se encontrar para neutralizar um ente do mal que os aterrorizou no passado. “Tem muito da nossa infância e das nossas experiências no texto”, contou.
Publicado em 1986 pelo mestre do terror Stephen King, o livro foi levado à TV em 1990, uma versão mais tarde transformada em telefilme. Orçada em US$ 30 milhões, a nova adaptação supostamente foi afetada por cortes de custos e um cabo de guerra criativo entre Fukunaga e a produtora. Agora, as negociações foram retomadas com Andrés Muschietti, de Mama. Inicialmente Will Pouter (Família do bagulho) viveria Pennywise, o palhaço, uma das formas do monstro da trama.
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