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no mercado de
cinema no Brasil
O Festival Internacional de Cinema de Toronto terminou neste domingo, dia 18, na cidade canadense, em tom de consagração para La la land – Cantando estações. Além das críticas positivas e da ovação dos espectadores nas sessões, o musical de Damien Chazell (Whiplash) levou o prêmio do público, o de maior destaque da programação. O filme vencedor recebe US$ 15 mil.
Conhecido por ser um dos festivais servem de termômetro para o Oscar, Toronto destoa dos outros pelo peso maior dado ao prêmio concedido pelo espectadores, que votam depois das sessões públicas dos filmes. Até hoje, cinco produções premiadas na programação canadense saíram com a estatueta de melhor filme da Academia: Beleza americana, Carruagens de fogo, O discurso do rei, Quem quer ser um milionário? e 12 anos de escravidão.
Ambientado em Los Angeles, La la land traz Emma Stone no papel da aspirante a atriz Mia, que ao lado do músico de jazz Sebastian (Ryan Gosling) tenta a sorte na cidade. Embora se passe nos tempos atuais, o longa vem chamando atenção pelas deslumbrantes sequências musicais, que remetem à safra áurea de Hollywood dos anos 1940 e 50. A estreia americana, com distribuição da Lionsgate, está marcada para 2 de dezembro. No Brasil, a Paris lança o filme em 12 de janeiro de 2017.
Jackie fortalece chances de Oscar
O prêmio da mostra Plataforma, concedido a filmes autorais do mundo inteiro, foi para outro longa aguardado, Jackie, no qual Natalie Portman vive a primeira dama Jacqueline Kennedy logo após o assassinato do presidente JFK. A atriz é uma das apostas certas para a próxima edição do Oscar, em 26 de fevereiro. Os cineastas Brian De Palma e Mahamat-Saleh Haroun e a atriz Zhang Ziyi formaram o júri.
Em sua declaração pública, o júri afirmou que a decisão foi unânime: “Consideramos que o filme combinou um roteiro extraordinário com uma direção precisa e interpretações inesquecíveis”. O prêmio inclui US$ 25 mil em dinheiro. Dirigida por Pablo Larraín (No), a produção tem lançamento nos EUA em 9 de dezembro. A estreia brasileira não está marcada.
Em outro prêmio, os críticos da Fipresci selecionaram a coprodução Quênia/Alemanha Kati Kati, estreia do diretor Mbithi Masya. O festival também concede prêmios especiais para obras canadenses, em curta e longa-metragem.
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