Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Além do ótimo desempenho dos blockbusters na temporada de verão americana, os estúdios comemoram outra boa notícia: a retomada da força do 3D no mercado doméstico.
Em 2014, o 3D representou apenas 13% das receitas no circuito americano. Este ano, os grandes lançamentos já apresentam números bem melhores para esse formato, que costuma representar um acréscimo de 3 a 4 dólares no valor do ingresso. No fim de semana de abertura de Jurassic World: O mundo dos dinossauros, o 3D respondeu por 48% da receita de US$ 208 milhões nos EUA – quase US$ 100 milhões, sendo US$ 56 milhões da empresa RealD. Ocupando 364 salas, o IMAX acrescentou mais US$ 18 milhões – com uma impressionante média de US$ 50 mil por sala. Os números se mantiveram na segunda semana.
Jurassic teve um desempenho no formato ainda melhor no Brasil. O longa estreou em 1.059 salas, das quais 674 (63%) em 3D. Da bilheteria total de R$ 69,5 milhões em três semanas do filme em cartaz, 67% da receita veio do 3D (R$ 46,7 milhões).
“Isso mostra que os espectadores saíram da sua rota habitual para procurar o 3D, ou voltaram para rever o filme nesse formato”, disse o analista de mercado Eric Wold ao site The Wrap. “Não sentíamos um movimento tão forte nesse sentido desde 2013, quando tivemos Gravidade e As aventuras de Pi”.
Não foram só os dinossauros que atraíram o público americano para o 3D. Outros filmes tiveram desempenho semelhante na abertura, como Mad Max: Estrada da fúria (45% das receitas em 3D) e Terremoto: A falha de San Andreas (44%). O único a destoar dessa média foi a animação Divertida mente, da Disney (28%).
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