Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Depois de 15 anos, a franquia Resident Evil (Sony) chega ao fim com o sexto capítulo, que desembarca nos cinemas brasileiros hoje, dia 26, como a principal estreia do fim de semana. Com o subtítulo O capítulo final, o derradeiro filme da saga de ação e terror protagonizada por Milla Jovovich abre em 630 salas distribuídas pelo país.
Desta vez, a heroína Alice (Jovovich) deve retornar à arrasada Raccoon City, onde a contaminação que criou hordas de mortos-vivos começou, no longa original de 2002. O último filme da série a estrear no Brasil, Resident Evil 5 – Retribuição, atraiu 1,5 milhão de espectadores aos cinemas em 2012, porém em circuito mais restrito, de 421 salas.
Dois outros longas entram nesta quinta com patamar de lançamento similar. O infantil A bailarina (Paris) abre em 436 salas, sendo 190 com projeção 3D. Produção franco-canadense, a animação conta a história de Félicie, uma órfã que sonha em dançar O quebra-nozes no Balé de Paris.
Histórias edificantes
Quatro vidas de um cachorro (Universal) estreia em 405 telas, com apelo para os adoradores de bichos e fãs de histórias emocionantes. Na linha Marley e eu, o filme acompanha as diferentes encarnações de um cãozinho. O longa chega aqui na mesma semana do lançamento americano, onde um polêmico vídeo de supostos maus-tratos nos bastidores mobilizou organizações de animais.
Também chega ao circuito o drama Beleza oculta (Warner), com Will Smith e Kate Winslet. Na trama, o astro vive um homem que, traumatizado pela morte da filha, escreve cartas para a Morte, o Amor e o Tempo. As entidades ganham contornos humanos e dialogam com ele. O longa ocupa 247 salas.
Baseado na famosa linha de bonecos, Max Steel (Imagem) tem lançamento em 172 salas. A história acompanha um adolescente que ganha superpoderes com a ajuda de um alienígena.
Forte na temporada de prêmios, com seis indicações ao Oscar, chega ainda, em circuito de 103 salas, Até o último homem (Diamond), drama de guerra com direção de Mel Gibson. O filme conta a história real de um médico pacifista das forças armadas americanas (Andrew Garfield).
Do circuito de festivais
Em circuito limitado de 15 salas, entra o russo Paraíso (Mares), escolhido (sem sucesso) pelo país para tentar uma vaga no Oscar deste ano. O drama, que mostra a relação de três personagens envolvidos com a Segunda Guerra, deu a Andrey Konchalovskiy o Leão de Prata de direção em Veneza. Em dez telas de quatro cidades (Rio, São Paulo, Fortaleza e Niterói), será exibido o drama histórico A morte de Luís XIV (Zeta), que participou dos festivais de Cannes e Toronto.
Também chega o palestino O ídolo (Califórnia), outro pré-candidato ao Oscar que não avançou. O longa conta a história real de um jovem de Gaza que tenta vencer a competição de canto do programa “Arab Idol” a despeito de grandes obstáculos. Foi exibido no Festival de Toronto.
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