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A cidade onde envelheço, estreia na ficção da diretora Marília Rocha, venceu o principal prêmio do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o de melhor filme. O longa, que mostra o olhar de duas amigas portuguesas sobre o Brasil, também levou o Candango em outras três categorias: direção, atriz (dividido entre as protagonistas Elisabete Francisca e Francisca Manuel) e ator coadjuvante (Wederson Neguinho). A cerimônia de premiação foi na noite de ontem, dia 27.
O festival premiou ainda Rômulo Braga como melhor ator por Elon não acredita na morte, thriller do curta-metragista Ricardo Alves Jr (Tremor). O troféu de melhor atriz coadjuvante foi para Samya de Lavor, por O último trago, dirigido pelos irmãos (Ricardo e Luiz) Pretti e Pedro Diógenes. O filme ainda levou o Candango de montagem, para Clarissa Campolina. Davi Pretto e Richard Tavares foram premiados pelo roteiro de Rifle.
Documentário sobre os índios guarani kaiowá, Martírio acumulou o prêmio especial do júri e do público. Os críticos da ABRACCINE escolheram como melhor filme Rifle, homenagem ao gênero western do diretor Davi Pretto (Castanha).
A cerimônia de encerramento começou e terminou com uma apresentação da Orquestra Popular Marafreboi, de ritmos pernambucanos. A festa contou ainda com uma exibição de Baile perfumado, longa pernambucano de 1996, dirigido por Lírio Ferreira e Paulo Caldas, e uma homenagem ao crítico e ator Jean-Claude Bernadet, que recebeu a medalha Paulo Emílio Salles Gomes.
Confira a lista de premiados:
Prêmios oficiais
Melhor filme de longa-metragem: A cidade onde envelheço, de Marília Rocha
Melhor direção: Marília Rocha, por A cidade onde envelheço
Melhor ator: Rômulo Braga, por Elon não acredita na morte
Melhor atriz: Elisabete Francisca e Francisca Manuel, por A cidade onde envelheço
Melhor ator coadjuvante: Wederson Neguinho, por A cidade onde envelheço
Melhor atriz coadjuvante: Samya de Lavor, por O último trago
Melhor roteiro: Davi Pretto e Richard Tavares, por Rifle
Melhor fotografia: Ivo Lopes, por O último trago
Melhor direção de arte: Renata Pinheiro, por Deserto
Melhor trilha sonora: Pedro Cintra, por Vinte anos
Melhor som: Marcos Lopes e Tiago Bello, por Rifle
Melhor montagem: Clarissa Campolina, por O último trago
Prêmio especial do júri oficial: Martírio, de Vincent Carelli em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita
Curta ou média-metragem
Melhor filme: Quando os dias eram eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos
Melhor direção: Fellipe Fernandes, por O delírio é a redenção dos aflitos
Melhor ator: Renato Novais Oliveira, por Constelações
Melhor atriz: Lira Ribas, por Estado itinerante
Melhor roteiro: Fellipe Fernandes, por O delírio é a redenção dos aflitos
Melhor fotografia: Ivo Lopes Araújo, por Solon
Melhor direção de arte: Thales Junqueira, por O delírio é a redenção dos aflitos
Melhor trilha sonora: Dudu Tsuda, por Quando os dias eram eternos
Melhor som: Bernardo Uzeda, por Confidente
Melhor montagem: Allan Ribeiro e Thiago Ricarte, por Demônia – Melodrama em 3 atos
Premio especial do júri: Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares
Prêmio do júri popular
Melhor filme de longa-metragem: Martírio, de Vincent Carelli em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita
Melhor filme de curta ou média-metragem: Procura-se Irenice, de Marco Escrivão e Thiago Mendonça
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