Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Como já dissemos por aqui, o padrão de crescimento nesses tempos de saída lenta e gradual da pandemia se dá aos picos e pequenas quedas subsequentes. E foi exatamente isso que aconteceu após a estreia de Homem-Aranha - Sem volta para casa (Sony).
Desta vez, o pico foi muito maior, e a queda, naturalmente, também. Primeiro, porque a disparada gigantesca foi causada por um filme que cravou a segunda maior abertura da história do Brasil. Segundo, porque as semanas seguintes a Homem-Aranha foram as do Natal e Ano Novo, normalmente ruins para as bilheterias, especialmente quando caem no fim de semana, como foi o caso em 2021.
Porém, por maior que tenha sido a queda, a bilheteria da cine-semana que findou ontem ainda é superior a das que precederam Homem-Aranha. Não só isso. Foi a terceira melhor do ano passado (mesmo que a semana tenha alguns dias em 2022, nós a consideramos de 2021, pois se iniciou no dia 30 de dezembro). Veja no gráfico abaixo.
Vamos aos números. De 30 de dezembro de 2021 a 5 de janeiro de 2022, quase 2,6 milhões de brasileiros foram aos cinemas, caindo 35% em relação à última semana. De quinta a domingo, pouco menos de 1,2 milhão de ingressos foram vendidos. De segunda a quarta, quase 1,4 milhão.
Sem volta para casa deve superar Guerra Infinita em breve
O fenômeno Homem-Aranha já vai para 13,5 milhões de público e R$ 245,5 milhões de renda, distanciando-se cada vez na liderança dos melhores desempenhos desde março de 2020. Com os números recentes, o longa já é o maior desde O Rei Leão (Disney), que atraiu 16,5 milhões no segundo semestre de 2019, e está a pouco mais de 1 milhão de ultrapassar Vingadores - Guerra Infinita (Disney), que levou 14,6 milhões aos cinemas em 2018.
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