Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Após o anúncio de que a seção de mercado (EFM) seria virtual, o Festival de Berlim tratou de garantir que sua edição principal de 2022 será presencial. Seguindo, claro, todas as restrições impostas pelo governo alemão, tomadas devido ao avanço de casos de covid no país.
Para a realização do evento com toda a segurança necessária, os cinemas terão 50% de sua capacidade; não haverá festas ou coquetéis; tapetes vermelhos e conferências de imprensa terão capacidade reduzida; máscaras serão exigidas, assim como comprovante de vacinação completo ou de recuperação de infecção recente; e a parte principal do festival será reduzida de 10 a 20 de fevereiro para 10 a 16 de fevereiro, com uma repescagem ocorrendo de 17 a 20 de fevereiro.
A notícia apazígua um pouco o temor de que os próximos grandes festivais poderiam optar por edições virtuais. Com a confirmação de Berlim, a realização presencial de outros festivais importantes, como Cannes, em maio, ganha força.
Vale lembrar que o Oscar, recentemente, confirmou sua edição presencial, inclusive com uma novidade: um apresentador (Jimmy Kimmel) guiará a cerimônia, o que não ocorria desde 2018.
“Queremos que o Festival de Berlim mande um recado para toda a indústria, para os cinemas e seus frequentadores, e para a cultura como um todo. Precisamos do cinema e precisamos de cultura. A situação da pandemia é dinâmica, e a Berlinale está se adaptando aos desafios decorrentes desta situação.”, disse Claudia Roth, ministra da Cultura alemã.
A primeira leva de selecionados foi anunciada em dezembro do ano passado, e conta com o brasileiro O Dente do Dragão, de Rafael Oliveira Parrode, na mostra Forum Expanded, fazendo sua estreia mundial.
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