Referência
no mercado de
cinema no Brasil
O líder Homem-Aranha - Sem volta para casa (Sony) encerrou sua quarta semana em cartaz ultrapassando a marca dos 15 milhões de público, de acordo com dados do Filme B Box Office Brasil. Foram 1,5 milhão de ingressos vendidos apenas nos últimos sete dias, o que sugere que o blockbuster ainda tem fôlego para ultrapassar O Rei Leão (16,3 milhões de público), de 2019, e se tornar ao menos a terceira maior bilheteria da história do Brasil.
A estreia de Pânico (Paramount), nesta quinta-feira, 13, pode tirar um pouco da bilheteria de Sem volta para casa, já que ambos os títulos têm os jovens como principal público-alvo. Por outro lado, trata-se de dois gêneros muito diferentes, sendo mais provável que os filmes convivam na liderança da cine-semana que se inicia hoje.
Lições chega a meio milhão de ingressos
O vice-líder Sing 2 (Universal) encerrou sua primeira semana no posto de principal atração cinematográfica das férias escolares, com cerca de 528,3 mil ingressos vendidos nos últimos sete dias. Considerando o avanço da ômicron e o fato de que a vacinação infantil ainda não começou no país, é um resultado sólido que corresponde a 74% do que o primeiro filme, de 2016, fez no mesmo período. Contando as pré-estreias, a sequência acumula 675,1 mil de público.
A animação entrou na programação disputando o público infantil com Turma da Mônica - Lições (Dt/Paris), que, apesar disso, conseguiu se sustentar bem. O título nacional teve queda de apenas 19,7% (em público) e 16,7% (em renda) em relação à sua primeira semana, marcada por bilheterias fracas devido às festividades do réveillon. O longa de Daniel Rezende deve ultrapassar a marca de meio milhão de ingressos vendidos ainda hoje.
Semana repete números da anterior
No total, as bilheterias da primeira semana iniciada em 2022 (6 a 12 de janeiro) venderam 2,6 milhões de ingressos e arrecadaram R$ 47,9 milhões — praticamente o mesmo desempenho que a semana anterior (a do réveillon). É um início de ano muito mais animador que o de 2020, cuja primeira semana teve bilheteria ínfima por causa da segunda onda da pandemia.
O temor atual é da ômicron, mas, até o momento, a variante não parece ter impactado os cinemas de forma relevante. Além disso, como dissemos há poucos dias, hoje o público e as autoridades estão mais bem preparados para lidar com o coronavírus. O governo de São Paulo sugeriu, ontem, a redução de público em eventos culturais de grande porte, mas os complexos não foram afetados pela medida.
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