Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Com a melhora significativa da pandemia, a janela está de volta. E o presidente da NATO, John Fithian, estava bastante feliz de anunciar isso no Colosseum, no hotel Caesars Palace, na CinemaCon.
“Tenho o prazer de anunciar que o lançamento simultâneo como um modelo sério de negócio está morto, e a pirataria o matou. Janelas robustas protegem contra a pirataria”, disse o empresário, sob uma chuva de aplausos. "Paralelamente, exibidores e distribuidores continuam trabalhando juntos para definir períodos de exclusividade theatrical que maximizem a receita do filme no cinema e aumentem o valor para os consumidores quando eles chegam exclusivamente ao streaming”, disse. E adicionou: “As janelas fazem toda a indústria crescer”.
As notícias de ontem sobre a audiência de Batman no streaming reforçam a fala do executivo. Outro endosso a essa ideia veio na apresentação dos resultados da Discovery, quando o CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, sublinhou seu comprometimento com a janela, justificando-o justamente por suas vantagens financeiras.
“Quando você estreia num cinema, há muitas vias de monetização. E o principal: o marketing constrói uma marca muito forte. Assim, quando o filme chega no streaming, já se olha para ele como um produto de qualidade maior [do que se estreasse simultaneamente]”.
Fithian finalizou ressaltando a importância tanto de blockbusters como de filmes médios para a indústria. “Não é nada muito complexo: quanto mais filmes, maior a bilheteria”.
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