Referência
no mercado de
cinema no Brasil
O Comitê Gestor do FSA aprovou, nesta quinta-feira, 17, um investimento de R$ 620 milhões para o audiovisual brasileiro ao longo de 2022. Este valor se soma aos R$ 651,2 milhões já aprovados em novembro de 2021, e cujos editais ainda estão sendo lançados.
Trata-se de mais um importante passo da retomada do FSA, que havia passado dois anos paralisado por causa da pandemia e de imbróglios com o TCU. O novo Plano de Ação 2022 contém linhas de crédito que serão executadas de acordo com a programação financeira que será determinada para o ano.
"Momento histórico"
"Estamos num momento histórico. Eu prevejo que os recursos públicos, somados ao boom das plataformas de streaming, vão causar o ciclo mais virtuoso da história do audiovisual brasileiro", afirma o distribuidor Bruno Wainer, da Downtown, que participou da reunião como integrante do setor audiovisual.
Ele explica que parte do dinheiro previsto pode ser usado para negociar conteúdos com as empresas de streaming:
"Esses recursos são fundamentais para estabelecer uma relação saudável com as plataformas, negociando pré-licenciamentos em vez de venda de propriedade intelectual."
PAI também aprovado
Além desta novidade, o Comitê Gestor do FSA também aprovou o Plano Anual de Investimentos (PAI) para 2022, no valor de R$ 400,2 milhões. Isso significa que a Ancine tem a quantia "na manga" para empenhar outros recursos para projetos futuros. No caso do PAI, o montante foi distribuído entre o Prodecine (R$ 180 milhões), Prodav (R$ 120 milhões) e Proinfra (R$ 100,2 milhões), conforme tabela abaixo:
A reunião do Comitê Gestor aconteceu na Cinemateca Brasileira, e contou com a participação — além dos membros do grupo e do diretor-presidente da Ancine, Alex Braga — do secretário de Cultura Mário Frias.
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