Referência
no mercado de
cinema no Brasil
O segundo mês de 2022 não teve tanta força como o primeiro. Afinal, janeiro contou com o início da carreira (segunda a sexta cine-semanas) de Homem-Aranha - sem volta para casa (Sony), a segunda maior bilheteria de todos os tempos no Brasil. Em fevereiro, o longa já começou o mês entrando em sua sétima semana, naturalmente com menos força.
Mas não é só Homem-Aranha que explica a queda de 52% em público e renda em relação a janeiro. Fevereiro teve menos títulos de grande orçamento que janeiro, que recebeu, além de Homem-Aranha, títulos como Sing 2 (Universal) e Pânico (Paramount).
O campeão com folga deste mês foi Uncharted - Fora do mapa (Sony), com R$ 16 milhões de renda e 878 mil de público, seguido de Homem-Aranha, com R$ 11,4 milhões de renda e 634 mil de público, em segundo; Moonfall - Ameaça Lunar (Diamond/Galeria), ficou em terceiro; Tô ryca 2 (Dt/Paris), em quarto; e Exorcismo sagrado (Imagem), em quinto.
A Ômicron parece, finalmente, ter dado uma trégua, com índices em declínio em diversas capitais, incluindo nos dois maiores parques exibidores do país – São Paulo e Rio. Isso possibilita um prognóstico otimista em relação ao mês de março, que recebe títulos mais fortes, como Batman (Warner) – cujas prés atraíram 667 mil espectadores –, e Morbius (Sony).
O público (+1448%) e renda (+1571%) dos nacionais cresceu absurdamente em comparação a fevereiro de 2021, que praticamente não viu filmes brasileiros nas telonas. Foram R$ 19,6 milhões arrecadados e 1,1 milhão de ingressos vendidos. Os números dos estrangeiros também subiram: 456,6% em renda e 399,3% em público.
Fevereiro foi melhor que oito meses de 2021, ficando abaixo apenas de julho, outubro, novembro e dezembro.
Este ano já acumula renda acumulada de R$ 233,5 milhões e público de 12,9 milhões. Temos hoje, no Brasil, 774 cinemas e 3,265 mil salas em funcionamento, sendo 167 salas VIP.
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