Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Durante os anos de pandemia, uma das tendências que foram observadas foi a preferência do público por uma experiência mais intensa nas telonas. “Se for para ver um filme fora de casa, tem que valer a pena”. Esse foi o mote de muitos espectadores nesses últimos anos, o que é comprovado pelo números do Imax de 2021.
No ano passado, a empresa atingiu US$ 638 milhões de faturamento nas bilheterias pelo mundo, crescendo 146% em relação a 2020 e sendo responsável por 3% da bilheteria global (recorde), que ficou em US$ 21,4 bilhões. Apenas no último trimestre do ano, impusionado em grande parte por Homem-Aranha - Sem volta para casa (Sony), a companhia arrecadou US$ 277 milhões nas bilheterias, batendo recorde de faturamento em um só trimestre. O recorde anterior era de 2019, quando a empresa faturou US$ 244,46 nos últimos três meses do ano.
E tudo indica que o Imax seguirá tendo uma parte importante do share global, uma vez que grandes estúdios vêm investindo cada vez mais em blockbusters de alto orçamento e visando a exibição em Imax.
Nos próximos meses, longas como Morbius (Sony), Batman (Warner) e Doutror Estranho no multiverso da loucura (Disney) são apostas da empresa para seguir com receitas fortes. E a companhia ainda tem mais motivos para celebrar, já que a China acabou de liberar o lançamento de Batman e Uncharted (Sony) em seu território.
No Brasil, porém, não houve crescimento no share em relação a 2019. Em 2019, foi registrado 1% da bilheteria para o Imax no país. Em 2021, a fatia foi de 0,4%.
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