Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Seguindo a tendência do final de semana, período de quinta a quarta-feira cai outra vez, registrando renda de R$ 23 milhões e público de quase 1,3 milhão (-30%). Foi a pior cine-semana desde a primeira semana de dezembro de 2021. As bilheterias sofrem o baque da ômicron, mas sofrem também com a falta de um grande blockbuster.
Esse cenário, como já vimos no ano passado, é um ciclo vicioso, pois é arriscado lançar um filme de grande orçamento durante um período em que os espectadores estão temerosos de frequentar os cinemas, o que ajuda a baixar a frequência. Hoje, por exemplo, seria lançado Morbius (Sony), que foi adiado em função da ômicron. A vantagem é que, desta vez, pelo comportamento da variante em outros países, podemos acreditar que essa nova onda de contágio não será tão duradoura quanto as outras.
E, também como vimos no ano passado, atitudes corajosas são premiadas: Homem-Aranha - Sem volta para casa (Sony) ultrapassou O Rei Leão (Disney) como o terceiro maior público da história do Brasil, e agora está a menos de 700 mil de público de superar Titanic (Fox) como o segundo maior do país. O feito do filme torna-se ainda mais espetacular dadas as circunstâncias atuais.
Nesta cine semana, Sem volta para casa atraiu 475 mil aos cinemas, faturando R$ 8,9 milhões. Sua renda acumulada já é de R$ 300 milhões, a segunda maior da história do Brasil.
E o período de 20 a 26 de janeiro contou ainda com a estreia de um aguardado longa nacional. Eduardo e Mônica (Dt/Paris) levou 144 mil aos cinemas em sua primeira semana, ficando em quarto no ranking. E outro grande nacional se aproxima da marca dos 700 mil ingressos vendidos. Turma da Mônica - Lições (Dt/Paris) somou 75 mil a seu registro de público nesta semana e está a 6 mil espectadores de bater a marca. Sua renda acumulada já é superior a 11,2 milhões.
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