Terceiro filme baseado no universo imaginado pelo quadrinista belga Peyo, Os Smurfs e a vila perdida (Sony) é o principal lançamento da semana no Brasil, com circuito de 840 salas, distribuídas por 546 cinemas. Desta vez, o estúdio abandonou a mistura de live-action com animação dos dois primeiros capítulos para investir em um longa inteiramente computadorizado, com público-alvo de crianças pequenas.

A nova aventura dos Smurfs aponta os holofotes para Smurfette, a personagem criada pelo vilão Gargamel. Depois de libertar três amigos azuizinhos das garras do malfeitor, é ela quem conduz a turma na procura pela vila perdida. O lançamento será nesta quinta-feira, dia 6, na véspera da estreia americana.

O filme não entusiasmou a crítica especializada – tem apenas 33% de críticas positivas no agregador Rotten Tomatoes –, mas não deve ter dificuldade em encontrar seu público. Vai concorrer com o juvenil A Bela e a Fera (Disney) e o infantil O poderoso chefinho (Fox), já em cartaz com bons resultados. Os Smurfs e a vila perdida será lançado em 2D, 3D e 4D (com movimento de assento).

Best-seller religioso

Para agradar ao público adulto, entra em 671 salas A cabana, drama religioso baseado no best-seller homônimo do escritor William P. Young. A história acompanha o pai de família Mack (Sam Worthington) em uma jornada para se livrar da raiva e da culpa. A distribuidora Paris Filmes aposta no carisma da atriz Octavia Spencer, que vive uma das mentoras espirituais do personagem e veio ao Brasil para uma rodada de pré-estreias e entrevistas.

Em 110 salas, chega Despedida em grande estilo (Warner), refilmagem de uma produção de 1979 sobre um trio de veteranos que decide assaltar um banco. Zach Braff dirige Morgan Freeman, Alan Arkin e Michael Caine, na pele de amigos que resolvem recorrer ao crime depois que sua aposentadoria é ameaçada.

Do circuito de festivais

Paul Schrader, roteirista de clássicos como Taxi driver, dirige Cães selvagens (Imagem), que desembarca em 25 salas brasileiras. O filme traz Nicholas Cage e Willem Dafoe como ex-prisioneiros que planejam sequestrar um bebê. Foi exibido na Quinzena dos Realizadores de Cannes e no Festival do Rio.

Entra em cartaz também, em 20 salas, Por trás do céu (Pandora), drama sertanejo com Emílio Orciollo Neto e Nathalia Dill exibido no Cine PE. Em 18, chega Pitanga (Espaço Filmes), documentário sobre o ator Antonio Pitanga dirigido pela filha, Camila, e Beto Brant. A coprodução Brasil-Argentina Dolores (Fênix), com uma trama de amor passada nos anos 40, abre em 15 telas. Gaga – O amor pela dança (Vitrine), sobre o bailarino israelense Ohad Naharin, ocupa 13 salas.

Em circuito mais restrito, estreiam Argentina (Imovision), filme-tributo sobre o folclore do país dirigido por Carlos Saura (seis salas do Rio e São Paulo), e Todas as manhãs do mundo (Fox), documentário sobre natureza com a grife National Geographic e direção do brasileiro Lawrence Wahba (cinco salas).