Referência
no mercado de
cinema no Brasil
O Brasil subiu duas posições no ranking dos maiores mercados de cinema mundiais em 2016. Com US$ 0,7 bilhão acumulado nas bilheterias, o país superou Rússia e Itália e terminou na décima posição. Os dados são do tradicional relatório anual da Motion Picture Association of America (MPAA), que analisa a situação da indústria nos Estados Unidos e no resto do mundo.
O mercado brasileiro cresceu 5% em dólar, o que o relatório classifica como “uma exceção” na América Latina. A região como um todo caiu 18% em renda na comparação com 2015, um fenômeno que foi influenciado pelo ganho de força da moeda americana em países como México, Argentina e Venezuela.
Dólar forte derrubou rendas
A Europa, o Oriente Médio e a África (sempre agrupados nas tabelas do MPAA) também tiveram queda, embora mais sutil, de 2%. Nessas regiões, também houve fortalecimento do dólar em alguns países, como o Reino Unido, que caiu 10% em renda e perdeu seu segundo lugar dos mercados internacionais (fora dos EUA) para o Japão. Países como França e Itália experimentaram crescimento em arrecadação, de 5% e 6%, respectivamente.
A China continuou a ser o segundo maior mercado do mundo, atrás da América do Norte, embora tenha caído 1% em renda na moeda americana, depois de uma década de alta - em moeda local, o país enfrentou crescimento de 4%. A região da Ásia-Pacífico como um todo teve incremento de 5%, puxado por Japão (+27%) e Índia (+28%).
Alta sutil no mundo
Nos Estados Unidos e Canadá, a arrecadação geral cresceu 2% em 2016. Foram US$ 11,4 bilhões acumulados. Porém, o número de ingressos se manteve no mesmo patamar, de 1,32 bilhão.
No mundo inteiro, a alta foi de apenas 1%, com renda total de US$ 38,6 bilhões. O cinema global expandiu 8% seu número de salas de exibição, um ganho que foi maior na região da Ásia-Pacífico (+18%).
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