Referência
no mercado de
cinema no Brasil
O ano ainda nem chegou ao fim, mas filmes como Zootopia – Essa cidade é o bicho, Capitão América – Guerra civil e Procurando Dory já garantiram à Disney seu melhor ano nas bilheterias globais, com nada menos que US$ 5,85 bilhões em ingressos vendidos até 1° de novembro – em 2015, o estúdio faturou US$ 5,84 bilhões. E ainda restam pelo menos outros três grandes lançamentos até o final de dezembro: Doutor Estranho, que estreia nesta sexta, a animação Moana e Rogue one – Uma história Star Wars.
Além deste recorde, em 2016, a Disney se tornou o estúdio a alcançar mais rápido a marca dos US$ 2 bilhões domésticos, dos US$ 3 bilhões internacionais e dos US$ 5 bilhões globais. Mas a empresa ainda precisa estabelecer uma nova marca para as receitas anuais de bilheteria, que no momento pertence à Universal, com US$ 6,89 milhões em 2015, graças a blockbusters como Velozes e furiosos 7 e Jurassic World – O mundo dos dinossauros.
Sorte ou revés
Mesmo com todo o poder de fogo inferido até agora, nem só flores apareceram no caminho da Disney este ano. O estúdio também sofreu uma série de baixas, a começar por Alice através do espelho, que arrecadou apenas US$ 299,3 milhões, quando foram gastos US$ 170 milhões para produzi-lo. O mesmo acontece com o filme de catástrofe Horas decisivas e o infantil O bom gigante amigo, dirigido por Steven Spielberg. Ambos continuam em cartaz.
Grandes investimentos
Os resultados são a prova inconteste do sucesso de uma série de aquisições dispendiosas feitas por Bob Iger, presidente e CEO da Disney. Desde que assumiu o cargo em 2005, Iger investiu US$ 7,4 bilhões para comprar a Pixar, US$ 4 bilhões para a LucasFilm e US$ 4 bilhões para a Marvel. Tais transações deram ao estúdio o acesso a obras de animação com tecnologia de ponta, bem como à galeria de personagens da Marvel e do universo Star Wars que tanto sucesso fazem junto ao público.
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