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no mercado de
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Em 2015, Capitão América – Guerra civil vendeu mais de US$ 1,1 bilhão em ingressos de cinema no mundo, tornando-se o terceiro filme mais rentável da Marvel até hoje, atrás apenas de Os vingadores (US$ 1,5 bilhão) e Vingadores – Era de Ultron (US$ 1,4 bilhão). Stephen McFeely e Christopher Markus, a dupla por trás do roteiro dos três filmes do super-herói americano, esteve na Comic-Con de San Diego nesta sexta-feira, 22, e conversou com o público sobre o processo criativo e as dificuldades de se adaptar uma história em quadrinhos para as telas de cinemas.
Segundo Stephen, Guerra civil foi o roteiro da Marvel mais difícil de ser desenvolvido até agora, porque envolvia uma quantidade enorme de super-heróis já conhecidos do público no universo dos Vingadores, outros que foram lançados em filmes-solo, como o Homem-Formiga e o Homem-Aranha, além daqueles que apareceriam pela primeira vez. “Durante muito tempo, não tínhamos sequer a certeza de que o Pantera Negra faria parte do filme ou teria uma produção à parte, só dele. Com o Homem-Aranha também tivemos que trabalhar com a hipótese de não conseguirmos os direitos, que só foram liberados às vésperas do início das filmagens. A diferença é que ele já era um personagem conhecido do público, ao contrário do Pantera Negra, que precisaria ser apresentado”, explicou.
A dupla contou ainda que leva em média de quatro a cinco semanas para finalizar o argumento de um roteiro deste porte e que o aval da Marvel foi fundamental para que conseguissem trabalhar livremente numa história que eles chamam de “complexa e profunda”. “É importante que a gente diga que não somos fiéis à HQ, de certa forma, apenas aos aspectos essenciais da história original. O que nós seguimos de fato é o arco de cada personagem, o que cada um deles deve seguir a partir de suas escolhas e modo de ser”, revelou Stephen.
Para Christopher Markus, boa parte do trabalho também é estar aberto a sugestões. “Às vezes você passa dias inteiros trabalhando com uma mesma hipótese sem conseguir fechar a cena ou sequência, aí chega alguém e pergunta ‘E se fosse deste outro jeito aqui e não da forma que você está pensando?”, contou.
Mesmo com 12 longas-metragens e uma série de TV no currículo, a dupla confessa que a convivência diária, em alguns momentos, se torna insuportável, ainda que de forma passageira. “Nós trabalhamos no mesmo escritório quase todos os dias. Essa é a parte mais torturante durante o processo de escrita”, brincou Stephen McFeely. Ele e Markus também estão escalados para os próximos dois episódios da Marvel, Vingadores: Guerra infinita – Parte 1 e Vingadores: Guerra infinita – Parte 2.
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