Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Argentina e Chile agora contam com um fundo de investimento para coprodução. O acordo, que prevê aporte inicial de US$ 100 mil para cada uma das partes e financiamento de dois títulos por ano, foi lançado em Cannes, no Marché du Film. À frente do contrato estão o Instituto Nacional de Cinema e Artes Audiovisuais (INCAA) da Argentina e o Conselho Nacional da Cultura e das Artes (CNCA) do Chile. O fundo fará sua primeira chamada pública em junho.
A quantia investida pelos países pode parecer pequena, mas é importante lembrar que, assim como no Brasil, a produção cinematográfica do Chile e da Argentina tem grande parte de seus custos cobertos por subsídios públicos, editais do programa Ibermedia e outras fontes de financiamento dedicado, como o Fundo Mundial de Cinema do Festival de Berlim.
De acordo com Bernardo Bergeret, do INCAA, o acordo assinado entre Argentina e Chile seguirá os moldes do já existente fundo de coprodução Brasil-Argentina. A parceira surge também como forma de incentivo à divulgação dos filmes latino-americanos nos próprios países da América Latina, que, em geral, apresentam baixíssimos índices de adesão às produções cinematográficas vizinhas.
Abertas as inscrições para edital de coprodução Brasil-Chile
No Brasil, a Ancine acaba de abrir as inscrições para a primeira edição do edital de coprodução Chile-Brasil, realizado também em parceria com o CNCA. Por meio da chama pública PRODECINE 10/2016, a agência irá selecionar um projeto de longa-metragem (ficção, documentário ou animação), apresentado por produtora brasileira independente que participe como coprodutora minoritória da obra. O mesmo processo acontecerá no Chile, totalizando duas produções, com investimentos de US$ 100 mil cada.
O regulamento do concurso, o formulário e a documentação necessária para a inscrição podem ser consultados aqui.
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