Referência
no mercado de
cinema no Brasil
O americano nunca pagou tão caro pelo bilhete de cinema – uma média de US$ 8,61 –, é o que revela pesquisa realizada pela National Association of Theatre Owners (NATO), grupo que representa os exibidores dos Estados Unidos. O valor atual, referente ao segundo trimestre de 2015, reflete um aumento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o p.m.i. era de cerca de US$ 8,33 (sem correção de inflação). Os analistas apontam duas razões principais para a subida: a retomada da força do 3D no mercado doméstico e a expansão do número de salas de luxo.
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Quatro filmes se destacaram nessa escalada: Jurassic world – O mundo dos dinossauros (Universal) e Vingadores – Era de Ultron (Disney), que comandaram os preços do 3D e do Imax no segundo trimestre e foram responsáveis por 42% do total da receita entre os 10 filmes mais populares do período; e Mad Max – Estrada da Fúria (Warner) e Terremoto – A falha de San Andreas (Warner), que tiveram 40% de suas receitas da abertura pautadas no 3D – anteriormente, a média faturada pelo formato em terceira dimensão de grandes lançamentos era de 30% ou menos.
Segundo a pesquisa da NATO, ao que tudo indica o crescimento de filmes em grandes formatos como o Imax e do número de assentos de luxo também está sendo notado. Nos EUA, os cinemas têm investido mais em conforto – grandes redes, como a AMC e a Regal, vem equipando suas salas com cadeiras reclináveis, por exemplo –, o que permite que sejam cobrados ingressos mais caros do público.
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