Evento tradicional do calendário de São Paulo, o Festival de Cinema Latino-Americano – o Latino, para os frequentadores – completa 10 anos exibindo 111 filmes do Brasil e da América Latina num circuito de 11 salas da capital paulista, de 30 de julho a 5 de agosto.

Entre os filmes que fazem sua première nacional no festival, estão os novos longas de Tata Amaral (Carrego comigo, desdobramento de uma série exibida na TV Cultura), Marcelo Masagão (Ato, atalho e vento) e Cristiano Burlan (Sermão dos peixes).

Outro destaque é As fábulas negras, reunião de quatro segmentos de cineastas de terror: o veterano José Mojica Marins ao lado de Rodrigo Aragão, Petter Baiestorf e Joel Caetano.

Hit argentino

Entre os filmes estrangeiros, um dos mais aguardados é Insoladas, novo filme do argentino Marcelo Taretto – o mesmo de Medianeras: Buenos Aires da era do amor virtual, sucesso no circuito cult brasileiro em 2011, com 86 mil espectadores. Há ainda o peruano Videofilia (e outras síndromes virais), de Joanna Lombardi, primeira produção peruana a vencer o Festival de Roterdã.

O seminário internacional “Caminhos do Audiovisual Latino-Americano no Século 21”, com nomes internacionais,  vai discutir temas como a produção audiovisual latino-americana na era digital.

Os diretores Hector Babenco e Lírio Ferreira são homenageados com retrospectivas de seus curtas e longas – mas Meu amigo hindu, longa inédito de Babenco, não está na programação.

O festival acontece no Memorial da América Latina,  Cinesesc, Cine Olido, Centro Cultural São Paulo (Sala Lima Barreto e Sala Paulo Emílio), Cinusp Maria Antonia, Cinusp Paulo Emílio, Reserva Cultural, Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca, Cinemateca Brasileira e no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. A curadoria é de João Batista de Andrade, Jurandir Müller e Francisco Cesar Filho. A entrada para as sessões é gratuita.