Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Ao fim do primeiro trimestre de 2015, 74,1% do parque exibidor brasileiro estava digitalizado, num total de 2.128 salas. É o que aponta o Informe de Acompanhamento de Mercado de Salas de Exibição divulgado pela Ancine (Agência Nacional do Cinema).
O novo número representa um aumento de 11,6 pontos percentuais em relação ao final de 2014 – o último relatório apontava um índice de 62,5% das salas. O número de salas digitalizadas no país subiu de 1.770 para 2.128. Segundo a própria Ancine, a meta é ter 100% do parque digitalizado até o fim de 2015.
Dos 20 maiores grupos exibidores, oito já estão com 100% de suas salas convertidas: Cinemark, Cinépolis, GSR, Araújo, Cinesystem, Sercla, Cineflix e Cinemais. Os menores índices de digitalização são dos grupos Play (14% das salas), Arco (18%) e Cinespaço (24%).
Segundo o relatório, o parque exibidor brasileiro encerrou o primeiro trimestre de 2015 com um total de 2.870 salas de exibição. Sete complexos cinematográficos foram inaugurados no período, totalizando 22 novas salas. Outros três complexos foram reabertos, adicionando-se 16 salas.
A região Sudeste apresentou a maior quantidade de salas colocadas em funcionamento no período, 25 ao todo. Em seguida, vem a região Nordeste, com 11 novas salas de exibição. A região Norte ganhou cinco novas telas. Não houve inaugurações, reaberturas ou ampliações nas demais regiões do país.
Em todo o país, sete salas foram fechadas e duas entraram em reforma neste ano, distribuídas entre os estados do Pará, de São Paulo e da Bahia.
O relatório da Ancine também aponta uma diminuição da participação de público e renda dos filmes brasileiros no total do mercado. O percentual de espectadores dos nacionais caiu de 19,9% do total no primeiro trimestre de 2014 para 12,8% no mesmo período de 2015. Na renda, a queda foi de 17,8% do total em 2014 para 11,9% em 2015, comparando-se sempre os primeiros trimestres de cada ano.
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