Selton Mello

Mineiro de Passos, nascido em 1972, mudou para São Paulo e desde pequeno se mostrou disposto a seguir carreira artística como ator. Em 1980, aos oito anos, estreou na TV numa série da Rede Bandeirantes. Quatro anos depois estava na TV Globo. Sua estreia no cinema aconteceu em 1990, em Uma escola atrapalhada, dirigido por Antônio Rangel. Em 2000, interpretou seu primeiro papel de destaque em O auto da Compadecida, de Guel Arraes, minissérie de televisão cuja versão para o cinema se tornou o filme nacional mais visto naquele ano. Dedicou-se com afinco ao seu primeiro papel como protagonista em Lavoura arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho, que lhe valeu o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília e no Festival de Cinema Latino-americano de Lima. Ator de extensa carreira na televisão e no cinema, estreou como entrevistador no programa Tarja preta (Canal Brasil). Em 2005, deu seus primeiros passos na direção cinematográfica, ao dirigir o clipe Flerte fatal, da banda Ira!, e Bala certeira, curta-metragem que integra o longa Os desafinados, de Walter Lima Jr., no qual trabalha também como ator. Em 2007, filmou seu primeiro longa-metragem como diretor, Feliz Natal, finalizado e lançado em 2008. Em 2011, dirigiu e protagonizou seu segundo longa de ficção, O palhaço, filme vencedor de vários prêmios em sua carreira, como 12 troféus Grande Otelo no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2012, incluindo os de melhor filme, diretor, roteiro original.

Filmografia selecionada:

Dublador

• Lino: O filme (2017), de Rafael Ribas.

Ator

• Soundtrack (2017), de 300ml.
• O filme da minha vida (2016). Direção do próprio.
• Meu amigo hindu (2016), de Hector Babenco
• Reis e ratos (2012), de Mauro Lima
• Billi Pig (2012), de José Eduardo Belmonte
• O palhaço (2011). Direção do próprio. Prêmios de melhor diretor e melhor roteiro no Festival de Paulínia 2011. Vencedor de 12 troféus Grande Otelo (incluindo os de melhor filme, ator, diretor e roteiro original) no 11º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
• Federal (2010), de Eryk de Castro
• A mulher invisível (2009), de Cláudio Torres
• A erva do rato (2009), de Júlio Bressane
• Jean Charles (2009), de Henrique Goldman
• Os desafinados (2008), de Walter Lima Jr.
• Meu nome não é Johnny (2007), de Mauro Lima. Prêmio de melhor ator pela Academia Brasileira de Cinema.
• O cheiro do ralo (2006), de Heitor Dhalia. Prêmio de melhor ator no Festival do Rio.
• Árido movie (2005), de Lírio Ferreira. Prêmio de melhor ator coadjuvante no 10º Cine PE.
• Lisbela e o prisioneiro (2003), de Guel Arraes
• Nina (2003), de Heitor Dhalia
• Coronel e o lobisomen (2003), de Maurício Farias
• Garotas do ABC (2003), de Carlos Reichenbach
• A invenção do Brasil (2001), de Guel Arraes
• Lavoura arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho. Prêmio de melhor ator no Festival de Brasília.
• O auto da Compadecida (2000), de Guel Arraes
• Guerra de Canudos (1997), de Sérgio Rezende
• O que é isso, companheiro? (1996), de Bruno Barreto
• Lamarca (1994), de Sérgio Rezende
• Uma escola atrapalhada (1990), de Antônio Rangel

Diretor

• O filme da minha vida (2016).
• O palhaço (2011). Prêmio de melhor diretor e melhor roteiro no Festival de Paulínia 2011. Melhor filme no Prêmio ACIE de Cinema 2012. Vencedor de 12 troféus Grande Otelo (incluindo os de melhor filme, ator, diretor e roteiro original) no 11º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
• Feliz Natal (2008)
• Bala certeira (2008). Curta-metragem que integra o longa Os desafinados (2008), de Walter Lima Jr.
• Quando o tempo cair (2006). Curta-metragem selecionado para o Festival de Gramado.

Produtor associado

• Reis e ratos (2012), de Mauro Lima
• O cheiro do ralo (2006), de Heitor Dhalia
• Garotas do ABC (2003), de Carlos Reichenbach

Roteirista

• O palhaço (2011). Direção própria. Roteiro escrito em parceria com Marcelo Vindicatto. Prêmio de melhor roteiro no Festival de Paulínia 2011. Vencedor de 12 troféus Grande Otelo (incluindo os de melhor filme, ator, diretor e roteiro original) no 11º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.