Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Uma das mais importantes produtoras brasileiras, ao lado de Luiz Carlos Barreto está à frente da LC Barreto e Filmes do Equador, onde é responsável por análises de roteiros e livros que possam ser transformados em filmes. Num primeiro momento, esteve mais ligada à parte financeira da produtora, ampliando sua atuação também para a criação e elaboração de projetos, ao lado da filha Paula Barreto. Nascida em uma tradicional família mineira de Uberlândia, em 1933, casou-se em 1954 com o então repórter fotográfico da revista O Cruzeiro, Luiz Carlos Barreto. Seu primeiro trabalho na área cinematográfica foi como assistente de cenografia de Os herdeiros (1968), de Carlos Diegues. Entre os mais de 70 títulos que produziu e coproduziu, estão alguns dos filmes mais importantes da cinematografia brasileira, como Terra em transe (1967), de Glauber Rocha, Bye bye Brasil (1980), de Carlos Diegues, Memórias do cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos, e Inocência (1985), de Walter Lima Junior. Lucy está também por trás dos títulos que deram prestígio aos seus dois filhos cineastas, Fábio e Bruno, ambos indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro em anos consecutivos: Fábio dirigiu Índia, a filha do sol (1984), O quatrilho (1995), indicado ao Oscar em 1996, Bella Donna (1999) e A paixão de Jacobina (2002); e Bruno realizou Dona Flor e seus dois maridos (1978), O que é isso, companheiro? (1996) indicado ao Oscar em 1997, Bossa Nova (1998) e O casamento de Romeu e Julieta. Produziu ainda O caminho das nuvens (2003), primeiro longa de Vicente Amorim, A casa de areia (2005), de Andrucha Waddington, O homem que desafiou o diabo (2007), de Moacyr Góes, Grupo Corpo 30 anos – uma família brasileira (2007), que codirigiu com Fábio Barreto e Marcelo Santiago, Flores raras (2013) de Bruno Barreto, entre muitos outros.
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