Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Diretor de ficção e documentários desde meados da década de 60. Mineiro de Ituitaba, nascido em 1939, militou no movimento estudantil vinculado à União Estadual dos Estudantes (UEE), e criou, em São Paulo, com Francisco Ramalho Jr. e Clóvis Bueno, o Grupo Kuatro de Cinema. No começo de sua filmografia destacam-se os documentários, alguns deles pertencentes ao que chamou de "cinema de rua": Liberdade de imprensa (1966), Portinari (1968), Paulicéia fantástica (1970),Ônibus (1973), Migrantes (1973) e A batalha dos transportes (1974). No final dos anos 70 e começo dos 80, fez Wilsinho Galiléia (1978), Greve (1979), Trabalhadores presente (1980) e Céu aberto (1986).Gamal, o delírio do sexo (1968) foi sua primeira experiência com a ficção. Oito anos mais tarde, realizou uma nova ficção,Doramundo (1976). Em 1979, lançou O homem que virou suco, melhor filme no Festival de Moscou. Dirigiu ainda O país dos tenentes (1987), e nos anos 90 fez O cego que gritava luz (1996) e O tronco (1999), adaptação do romance de Bernardo Élis. Em 2002, dirigiu o documentário O caso Mateucci e concluiu o longa-metragem de ficção Rua seis, sem número, exibido no Fórum Internacional de Cinema do Festival de Berlin de 2003. Em 2004, dirigiu o documentário Vida de Artista e iniciou a finalização de Coração pede socorro. Em 2005, lançou o documentário Vlado – 30 anos depois, sobre Vladimir Herzog. Estreou, no 10º Cine-PE, Veias e vinhos – uma história brasileira (2006). Seus próximos projetos são o documentário Travessia, onde acompanha gerações de estudantes que viveram a ditadura militar, e o musical O bebê de Poliana. Em 2008, adquiriu os direitos do livro Montenegro, de Fernando Morais, que conta a história do Marechal Montenegro, patrono da Engenharia da Aeronáutica. Foi empossado em 2016 como secretário-executivo do Ministério da Cultura.
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