Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Compositor do movimento da vanguarda paulistana dos anos 80, paranaense, nascido em 1951, tornou-se também um dos expoentes do cinema produzido em São Paulo nessa mesma década. Compôs as trilhas sonoras de Janete (1983), de Chico Botelho,Vera (1986), de Sérgio Toledo, Lua cheia (1988), de Alain Fresnot, e Cidade oculta (1986), também de Chico Botelho, que se tornou uma das trilhas mais cultuadas do cinema brasileiro recente. Começou carreira ainda nos anos 70, no festival universitário da TV Cultura, com a composição Diversões eletrônicas. Entre o erudito contemporâneo e o popular, ele tem peças escritas para a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo, uma passagem pela Patife Band, grupo de rock liderado por seu irmão Paulo, e uma longa parceria com a cantora Tetê Espínola. Foi premiado em vários festivais de cinema (em Gramado por Janete e em Brasília porEstrela nua e Vera). É também reconhecido com suas trilhas para teatro, como Santa Joana (1986). Compôs ainda as trilhas sonoras de Alô (1998), de Mara Mourão, Oriundi (1999), de Ricardo Bravo, e Cronicamente inviável (2000), de Sérgio Bianchi. Foi um dos compositores do curta em 35mm O Rito de Ismael Vivo (2003), de Ari Candido Fernandes, integrou o elenco de Desmundo (2003), de Alain Fresnot, no papel de um músico e foi um dos entrevistados no curta em vídeo Alquimistas do Som (2003), de Renato Levi. Em 2004, realizou o programa de entrevistas Supertônica na Rádio Cultura FM de São Paulo, laureado com o prêmio revelação na categoria Rádio da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Em 2005, fez a direção musical do documentário Doutores da alegria, de Mara Mourão. Em 2015, volta às telas no elenco de Nervos de aço, longa de Maurice Capovilla sobre o centenário do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues.
Filmografia selecionada:
Trilha Sonora
Ator
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