Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Se os personagens dos dois principais universos baseados em HQs lutassem pelas bilheterias brasileiras, a Marvel teria levado a melhor contra a DC em 2021. Homem-Aranha - Sem volta para casa, Eternos, Venom 2, Shang-Chi e Viúva Negra tiveram mais de 90% do market share entre os filmes de super-heróis lançados no ano passado, contra quase 10% abocanhados por O Esquadrão Suicida e Mulher-Maravilha 1984, de acordo com dados do Filme B Box Office Brasil.
Seis dos sete filmes adaptados dos gibis aparecem no top 10 de 2021 — a única exceção é MM84, que estreou no fim de 2020, nos primeiros passos da retomada pós-Covid —, o que contribuiu para que Sony e Disney liderassem a fatia de mercado geral da distribuição, com 33,7% e 22,4% em público, respectivamente. Warner, detentora dos direitos das obras da DC, ficou em terceiro lugar (17,4%), quase empatada com a Universal (17,2%).
A coroação da Sony tem nome e sobrenome: Peter Parker. A nova aventura sobre o herói aracnídeo é um fenômeno que vendeu quase 12 milhões de ingressos (R$ 218,3 milhões) só em dezembro (o filme segue contabilizando público em renda em 2022). Venom 2 (4 milhões / R$ 67 milhões) também ajudou.
Disney e Warner receberam contribuições importantes de filmes fora dos universos de super-heróis. A primeira teve Encanto como carro-chefe, enquanto a Warner, uma das majors que mais botaram títulos no mercado ao longo da pandemia, foi impulsionada por obras como Invocação do mal 3, Space Jam - Um novo legado, Godzilla vs Kong e Matrix Resurrections.
A Universal ficou perto da medalha de bronze graças a franquias consagradas no cinema, como Velozes e furiosos 9 e 007 - Sem tempo para morrer. Por fim, quem fecha o top 5 do market share de 2021 das distribuidoras é a Paramount (2,9%), que lançou Patrulha Canina e Um lugar silencioso 2 no no passado.
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