Roberto Bakker

Produtor com mais experiência em produções internacionais filmadas no Brasil, desde Moonraker - 007 contra o foguete da morte (1979), de Lewis Gilbert, até mais de mil comerciais internacionais dirigidos por nomes como Tony Scott, John Woo, Hugh Hudson e Spike Jonze. Foi o produtor de filmes nacionais como O donzelo (1970), de Stephan Wohl, e Banana Split (1987), de Paulo Sérgio Almeida. Nascido em Jacarta (Indonésia), em 1940, tem nacionalidade holandesa e diploma da Real Academia de Cinema de Amsterdã. Durante muitos anos, trabalhou entre o Rio de Janeiro e Los Angeles (EUA). Em 1959, foi assistente de câmera de Orfeu negro, de Marcel Camus. Em 1963, assistente de produção de O homem do Rio, de Philipe de Broca, com Jean Paul Belmondo. Em 1965, assumiu a direção de produção em Minha casa em Copacabana (Mitt hem är Copacabana), do sueco radicado no Brasil Arne Sucksdorff. Nessa função trabalhou em vários filmes, entre eles Arrastão (1966), de Antoine Dórmesson, O homem que comprou o mundo (1967), de Eduardo Coutinho, As noivas do Fu Manchu (1967), de Don Sharp, Tarzan e o grande Rio (1967), de Robert Day, Black-Palm trees (1969), de Lars Magnus Linogren, Comboio da morte (1977), de William Friedkin, Feitiço do Rio (1984), de Stanley Donen, Luar sobre Parador (1988), de Paul Mazursky, e O curandeiro da selva (1992), de John McTiernan. Na produtora Zohar coproduziu uma grande quantidade de comerciais de sucesso para a TV. Faleceu em abril de 2014.